sexta-feira, 23 de maio de 2014

Apresentamos Esmeralda Fonseca em Dança Cigana e o uso dos leques

Dança Cigana e o uso dos leques.




Chamo-me Esmeralda Fonseca, tenho 34 anos e sou professora de Dança Cigana a 14.
Fiz 7 anos de dança Flamenca, 3 de Dança do ventre e alguns outros estilos de dança.
Durante esse longo período, estudei e estudo muito para repassar aos meus alunos não só a parte de dança, como também a teoria e significado de alguns acessórios, utilizados dentro da Dança Cigana.
O Povo Cigano têm uma rica cultura, pois carregam consigo um pouco de cada povo o qual conviveram.
Hoje, compartilho com vocês, um pouco do que aprendi sobre o uso do leque dentro da dança cigana, em revistas livros e sites diversos.
O leque (ou abanico) foi desenvolvido na China e no Japão, no século VII. Ele chegou à Europa no século XV através de comerciantes portugueses, que abriram o caminho para o leste, e de lá saltou para a Espanha, onde ele rapidamente se enraizou, especialmente no sul do país, dado ao clima. Ele atingiu o seu auge na Espanha, no século XVIII. O uso do leque foi originalmente comum a homens e mulheres, em seguida, as mulheres preferem usar e não como um meio de conforto, mas como um verdadeiro enriquecer os trajes. Além disso, há linguagem particular do leque, como uma forma de comunicação curta e rápida, que foi muito utilizada em bailes.




Significado de Movimentos

Abanando lentamente no peito: eu estou procurando um namorado.
Fazê-lo rapidamente, já estou comprometida.
Fechar o leque e coloca-lo na bochecha: Eu gosto de você.
Apoia-lo no coração: eu te amo.
Fechar abruptamente, eu te odeio.
Deixar cair: Te pertenço.
Cobrir o rosto com o leque: Cuidado estão nos vigiando.

Esses significados já não são mais usados, mas podem nos servir de inspiração. Na dança cigana, mais importante é a intenção que a dançarina demonstra com as expressões de rosto e de corpo, porém são detalhes que enriquem uma coreografia e o bailado.

Dentro da Dança Cigana, O leque é mais característico nas danças Kalóns (ciganos de Portugal e Espanha). Tem, também uma conotação  de “magia e mistério”. Ele representa o elemento ar, a limpeza, a leveza, a sedução, o romantismo e o poder de sedução.

Normalmente usa-se apenas um leque para a dança, mas eu, particularmente, danço com dois.

Os ciganos amam a liberdade, por isso sua dança é o mais livre possível. O que não impede os professores de montar belas coreografias.

O que realmente conta é ter prazer em dançar, em fazer tudo com amor, com alma, alegria e espontaneidade.

Espero que tenham gostado um grande beijo e um forte abraço repleto de energia e alegria que o povo cigano tem.

Esmeralda Fonseca é Geração Mística

Telefone para contato (13) 99721 2464

Eu Sou Cristal
Eu Sou Geração Mística
Namastê

Signo de Gêmeos e a mitologia

GÊMEOS
É o terceiro signo do zodíaco, está ligado a dualidade humana: somos mortais, posto que um dia todos nós morreremos, mas mesmo assim abrigamos dentro de nós a nossa alma imortal e é sobre essa dualidade que nós fala a lenda Castor e Polux, os representantes deste signo.
Segundo a lenda tudo começou com Leda, que havia recentemente desposado Tíndaro herdeiro do reino de Esparta Zeus, fascinado com a beleza da jovem, deseja unir-se a ela, mesmo sabendo que não seria aceito, sendo ela recém casada.
 Assim, Zeus assume a forma de um belo cisne e se aproxima de Leda quando ela se banhava num rio. A jovem põe o animal no colo e o acaricia. Meses depois, Leda cai contraída de dor e percebe que do seu ventre haviam saído dois ovos: do primeiro, nascem Castor e Helena, do segundo, Pólux e Clitemnestra.
Em cada ovo um filho de Zeus, Helena e Pólux, imortais, enquanto seus irmãos, filhos de Tíndaro, mortais como qualquer ser humano.
Apesar de serem filhos de pais diferentes, Castor e Pólux ficaram conhecidos como os Dióscuros (filhos de Zeus) e cresceram juntos, tornando-se amigos inseparáveis. Levados por Hermes à cidade de Pelene, no Peloponeso, os irmãos logo mostraram-se fortes e corajosos. Castor especializou-se em domesticar cavalos e Pólux tornou-se um excelente lutador.
A região do Peloponeso onde moravam era assolada por piratas que incessantemente pilhavam as ilhas e amedrontavam o povo com sua violência desmedida. Castor e Pólux decidem então livrar a península da ameaça e derrotam o inimigo sozinhos e desarmados, feito que os tornou conhecidos em toda a Grécia.
 A população, então, começou a considerá-los heróis de guerra e louvaram-nos gravando as suas imagens nas proas dos barcos. Desde então quando no mar alto, havia uma tempestade, os marinheiros olhavam para os mastros e cordas para observar se existiam relâmpagos a saltar entre eles. Quando viam dois relâmpagos era sinal de que Castor e Pólux estavam a proteger o navio e que iriam sair sãos e salvos daquela tempestade.
O fenómeno hoje é conhecido como "Fogo de Santelmo”. Mal haviam retornado da guerra contra os piratas, Castor e Pólux são chamados às terras do Calidão, onde seus pais se conheceram, para matar um enorme e terrível javali, enviado por Afrodite como vingança contra o povo da região, que não lhe havia prestado as devidas homenagens. Quando se revêem vitoriosos, os irmãos são novamente convocados para mais uma missão: conquistar o Velocino de Ouro na viagem com Jasão e os Argonautas que deveriam derrotar o terrível Ciclope.
Mas a grande batalha que determinaria os seus destinos aconteceu contra dois outros irmãos gêmeos: Idas e Linceu, herdeiros do reino da Messênia e noivos de Hilária e Febe. Os Dórcuros se apaixonaram perdidamente pelas duas jovens e tentam raptá-las, enfrentando assim a fúria dos messênios. No combate entre as duas duplas, Idas desfere um golpe de lança fatal em Castor, que morre.
Por ser filho de um deus, Pólux foi agraciado com o dom da imortalidade. Por serem inseparáveis, quando Castor morreu, Pólux recusou a imortalidade enquanto permanecesse separado de seu irmão. Como Zeus, seu pai, não podia convencer Hades, o deus dos mortos a trazer Castor de volta à vida, ficou decidido que os dois irmãos passariam metade do ano nos infernos, e outra metade no Olimpo.
Existe outra versão na qual Zeus transforma Castor e Pólux na constelação de Gêmeos:
Atormentado pela perda do irmão, Pólux suplica a Zeus que devolva a Castor a sua vida. Comovido com tamanha fraternidade, o senhor dos Deuses propõe a única solução para salvar o jovem: Pólux deve dividir a sua imortalidade com o irmão, alternando com ele um dia de vida e outro de morte. Pólux concorda sem hesitações e a partir deste instante os irmãos passaram a viver e morrer alternadamente. Para celebrar tamanha prova de amor fraterno, Zeus transformou os Dióscuros na constelação de Gêmeos, onde não poderiam ser separados nem pela morte.


Maria Cecilia Santinho




É sacerdotisa eclética de Wicca, maga iniciada nas magias sagradas e estudiosa dos antigos deuses com ênfase na Mitologia Greco-Romana.










Maria Cecilia Santinho é Geração Mística

terça-feira, 20 de maio de 2014

Criatura e Criador - Criação do nosso logo

Hoje traremos a estória da criação e o criador do nosso símbolo, que por sinal, é uma mulher que integra em tudo o sentido gerador de nossa comunidade.
A palavra geração pode ser entendida por gerar a ação, ou seja, traz a idéia de movimento, de concepção, criação,  formação, desenvolvimento.
A Geração Mística foi inspirada sob os encantos da areia e água do mar que a cada passada ia surgindo e formalizando o seu todo.
A inspiração surgiu após a inclusão de estudos e conhecimento desse lado esotérico da vida, por meio da busca nas casas já postadas em nosso blog, e passagem pelo Colégio de Umbanda Sagrada Pena Branca em São Paulo, onde passo a passo e independente de qualquer vínculo religioso, foi-se abrindo a nossa egrégora até o seu nascimento que se deu com a criação de seu logo.

E falando em criação, chegamos ao nosso tema Criação e Criador.

http://www.betinaschmid.amawebs.com


Nesse momento, convidamos a designer gráfica, artista plástica e Arteterapeuta Betina Schmid que agregou-se a nossa Geração criando a imagem do que até então era somente uma idéia, um nome sem corpo. Como mística que é, e a geração em pessoa, tantas são suas obras;  como que num piscar de olhos Betina criou a imagem,  o símbolo, o logo.



A partir de então festejamos o nascimento da Geração Mística e seu perfil no facebook, fanpage e agora este blog onde todos poderão colaborar com fruto de suas pesquisas, estudos e experiências.
E, falando em participação, como na arte o bacana é interpretar as imagens que os artistas nos apresentam, vamos sugerir um trabalho e queremos ouvi-lo, prestigiando o trabalho da co-criadora da geração mística:
Olhe para a imagem, focalize-a por um momento e compartilhe conosco.


O que você sentiu? Quais as sensações que ela provocou em você?
Fale, exponha , traga sua experiência, seja um membro participativo em nossa comunidade mística sem mistério.

Eu Sou Cristal
Eu Sou Geração Mística



Betina é Geração Mistica

                                                                            http://www.betinaschmid.amawebs.com

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Apresentamos o signo de Touro na mitologia por trás do Zodíaco


TOURO

É o segundo signo do zodíaco, associado ao Touro, muito cultuado desde o Egito antigo na figura do Deus Ápis. Curiosamente embora ele seja um animal solar, está muito mais ligado a Lua do que ao Sol, pois ele representa as nossas paixões, num âmbito mais terreno, a lenda associada a ele é a de Europa e do Minotauro, sim, mas vamos a elas, pois no final as duas lendas se entrelaçam.

Zeus, está mais uma vez apaixonado, seu alvo desta vez é a bela Europa, ele a vê brincando e sorrindo na praia, assim tomando a forma de Touro branco emerge das águas do mar;   as outras donzelas que estão com Europa se assustam e temem que o touro as ataque, mas Europa consegue ver nos olhos do animal uma doçura sem igual e tenta tranquilizar suas amigas brincando com o touro, porém elas não se animam e por fim,  ela sobe nas costas do touro e antes que alguém pudesse fazer alguma coisa o animal se levanta e sai galopando velozmente sobre a crista das ondas. Depois de muito galopar finalmente ele deposita a bela Europa nas praias da ilha de Creta, mas ela não está assustada, pois sabe que aquele touro é Zeus disfarçado, e ali mesmo consumam o seu amor.  Mais tarde ela dará à luz a uma criança que receberá o nome de Minos e se tornará o Rei de Creta, ele é o avô do rei Minos, cuja mulher foi amaldiçoada por Vênus e acabou se apaixonando por um Touro e com ajuda de uma vaca mecânica pode consumar a sua paixão.
Desta união nasceu o Minotauro, um ser com corpo de homem e cabeça de Touro, que tinha um apetite voraz por carne humana,  para esconder sua vergonha Minos ordenou a Dédalo que construísse um labirinto, onde foi encerrado a criatura, mas seu apetite por carne humana tornou-se um grande problema. Creta tinha domínio sobre Atenas e para aplacar a fome do monstro o rei Minos passou a decretar que Atenas mandasse a Creta, como tributo sete homens jovens e sete virgens para alimentar a fome do monstro, e assim foi feito até que entra em cena Teseu, filho do rei Egeu, governante de Atenas, que resolve acabar de vez com essa carnificina e para isso se junta aos jovens condenados, em Creta a jovem princesa Ariadne, se apaixona por Teseu e lhe dá um novelo de linha para o guiar pelo labirinto sem que se perca, Teseu mata o Minotauro libertando assim o povo de Atenas da tirania do rei Minos.


Maria Cecilia Santinho


É sacerdotisa eclética de Wicca, maga iniciada nas magias sagradas e estudiosa dos antigos deuses com ênfase na Mitologia Greco-Romana.








Maria Cecilia Santinho é Geração Mística